Cinco mil selos de LSD foram apreendidos pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (11.03), em Cuiabá, após a deflagração da Operação Dulcius, que investiga o tráfico de drogas sintéticas na capital. A operação tem como alvo uma associação de pessoas ligadas ao tráfico de drogas. Um ex-presidiário seria o líder da quadrilha e um universitário recebia as drogas vinda dos Correios.
Tráfico de drogas sintéticas
De acordo com informações da Polícia Militar, estão sendo cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária, todos em Cuiabá/MT. Os mandados foram expedidos pela 3ª Vara Criminal de Várzea Grande/MT que determinou ainda o sequestro de um veículo obtido com o proveito do tráfico, comprado à vista, em dinheiro.
Segundo as investigações, há fortes indícios de que o líder do grupo, um ex-presidiário monitorado com tornozeleira eletrônica, usava um aluno da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) para receber a droga, que chegava do Rio Grande do Sul pelos Correios. O entorpecente era anunciado em grupos de WhatsApp e outras redes sociais restritas aos usuários conhecidos. O investigado contava ainda com entregadores, que levavam o LSD aos compradores onde estivessem.
Compra via internet
A operação tem como objetivo prevenir e reprimir o tráfico de drogas por encomendas postais, uma vez que a compra de drogas pela internet e o envio pelos Correios tem aumentado significativamente, demonstrando uma mudança no perfil dos traficantes e usuários. A apreensão dos cinco mil selos de LSD é uma das maiores apreensões deste tipo de droga no Estado de Mato Grosso. Os crimes investigados podem resultar em uma pena total de 25 anos de reclusão, previsto na Lei 11343/06.
O nome da operação “Dulcis”, vem da palavra do latim dulcis, que quer dizer “doce”, como é conhecido o LSD, a droga pode ser comercializada em gramas e pode custar até R$ 150. (Com informações da Assessoria da PF)