A Polícia Rodoviária Federal (PRF) fez a apreensão de medicamentos sem origem comprovada no total de 5 mil comprimidos na tarde de ontem (21/07) em Uberlândia (MG). Os remédios foram apreendidos durante uma fiscalização de rotina, na BR365 km 631, em frente a Unidade Operacional da PRF
Foi realizada fiscalização no veículo utilitário, que era conduzido por um jovem de 20 anos que reside em Goiânia. O condutor informou aos policiais que não portava documentação pessoal e tampouco possuía habilitação.
Apreensão de Medicamentos sem Origem
Após revistarem o veículo, os policiais encontraram sob o banco dianteiro, dentro de uma mochila, uma sacola com milhares de cápsulas de cor azul, contendo substância sem identificação.
O jovem informou que as cápsulas possuem medicamento para emagrecer, e que realiza comércio online desse tipo de produto. Ele disse, ainda, que efetuou a venda dos remédios pela internet, pelo valor de R$ 5 mil, e que iria até Uberaba para realizar a entrega à pessoa que ele preferiu não informar o nome.
Diante dos fatos, foi constatado o crime de falsificação de medicamento. O suspeito foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil, juntamente com as cápsulas e o veículo apreendidos.
Medicamentos Transportados de forma Irregular
Mais de 20 mil caixas de remédio foram apreendidas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), na BR-364 em Ji-Paraná (RO) pois estavam sendo transportadas de forma irregular. A situação aconteceu na última sexta-feira (17).
O medicamentos, segundo a PRF, seriam entregues em hospitais, postos de saúde e farmácias das cidades de Ji-Paraná, Cacoal e Vilhena.
Durante uma revista no caminhão, foi constatado pelos policiais que os medicamentos estavam no mesmo ambiente que algumas baterias automotivas, que é produto tóxico.
Ainda segundo a PRF, os medicamentos e insumos hospitalares estavam armazenados na carreta de forma precária. Diante da situação, a PRF acionou para que fiscais da vigilância sanitária comparecessem no local.
Durante a perícia, foi constatado que as mais de 20 mil caixas de remédios, pelas condições observadas, estavam impróprios para consumo pois a elevada temperatura do compartimento inutiliza o princípio ativo dos medicamentos e com isso o remédio pode não gerar os efeitos esperados no organismo.
O motorista e a empresa podem responder por crimes contra a saúde pública e também por transporte de produto perigoso fora das especificações legais.
Por meio de nota, o conselheiro federal de farmácia, Jardel Moura, destacou a importância do trabalho da PRF nessa ação e o apoio à vigilância sanitária diante da irregularidade do armazenamento dos medicamentos, que seriam entregues posteriormente à população.
Veja abaixo a nota na íntegra:
“Nós apoiamos a ação da Polícia Rodoviária Federal em ação conjunta com a Vigilância Sanitária do município de Ji Paraná, já que o transporte irregular no país tem crescido absurdamente, além de inibir o tráfico ilegal de medicamentos.
Todo transporte de medicamento tem que respeitar as mais diversas legislações existentes para garantir a eficácia do medicamento até chegar ao paciente.
Portanto é necessário adequação no armazenamento, controle de temperatura, condições de higiene, funcionários treinados, e além de tudo a empresa tem que apresentar uma Gestão de Qualidade.
Para tanto é essencial também que a empresa tenha o responsável técnico Farmacêutico para que possa auxiliar em todas as etapas no processo de transporte do medicamento.”